O G.R.C., Grande Revolução Científica, é um projeto que visa mostrar a importância da Física Moderna, Quântica ou Radioatividade que de tão pouco divulgadas causam arrepios quando citadas aos mais leigos. Entre nesse mundo, aprenda e se puder contribuir com algo, deixe seu comentário ou nos mande um e-mail: projetogrc@gmail.com.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Matéria Prima da Matéria


Proposta de Trabalho Colaborativo para o Dia 03/09/2009.

1 - Título:
A Matéria Prima da Matéria

2 – Objetivo Geral:
Reconhecer e distinguir deferentes modelos que constituem a matéria.

3 – Objetivos Específicos:
· Apresentar a evolução científica para explicar a estrutura atômica.
· Compreender a necessidade de abandonar uma descrição geométrica para a estrutura da matéria.

4 – Conteúdo:
A estrutura da matéria e o núcleo atômico.

5 – Referência Bibiográfica:
PINTO, Alexandre Custódio. PEC – Projeto Escola e Cidadania para Todos: física, volume 3:ensino médio. São Paulo: do Brasil, 1007. p.07-29.

6 – Procedimentos:
· Organização em grupos de 04 a 06 alunos.
· Leitura e interpretação do texto: A Matéria Prima da Matéria, publicado no livro didático PEC-3.
· Pesquisa de assuntos relacionados ao núcleo atômico e sua caracterização, com os recursos na web e na biblioteca.
· Elaboração de slides (máximo 10) em power point, ilustrando a compreensão da estrutura da matéria, a partir da construção humana.

7 – Critérios de avaliação:
· Coerência com o tema proposto ......1,0 ponto
· Criatividade na apresentação............1,0 ponto
· Objetividade com o conteúdo............1,0 ponto

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Fluorescência

Muitos materiais que são excitados por luz ultravioleta emitem luz visível sob relaxação. Esse fenômeno recebe o nome de fluorescência. Nesses materiais, um fóton de luz ultravioleta excita o átomo, impulsionando um de seus elétrons para um estado de energia mais alta. Nesse salto quântico “para cima”, o átomo provavelmente salta vários estados de energia intermediários. Assim, ao relaxar, o átomo pode realizar vários saltos menores, emitindo fótons com energias menores.

Esse processo de excitação e relaxação é como subir uma escala pequena com um salto só e depois descer um ou dois degraus de cada vez. Por isso a luz ultravioleta que incida sobre o material o fará brilhar predominantemente em vermelho, amarelo ou outra cor qualquer que seja característica do material. Corantes fluorescentes são usados em tintas e tecidos para que brilhem quando bombardeados pelos fótons de luz ultravioleta da luz solar.

Quando existir um tempo de atrase entre a excitação e a relaxação, ocorrerá a fosforescência. O elemento fósforo é um bom exemplo disto. O fósforo e outros materiais são usados em objetos feitos para brilhar no escuro. O atraso depende do material e pode ser de várias horas. Quando a fonte de excitação é removida (tal como quando as luzes de iluminação são desligadas), ocorre um efeito de pós-brilho prolongado enquanto milhões de átomos sofrem relaxação espontaneamente. Veja o vídeo: Como é fabricada uma lâmpada fluorescente? E logo em seguida, responda as perguntas que estão abaixo do vídeo.



1 - Procure refletir e pesquisar sobre o espectro de emissão explicado.
2 - Suponha que um colega sugira que, para um bom funcionamento, os átomos do gás neônio no interior de um tubo deveriam ser periodicamente substituídos por átomos “frescos”, pois a energia dos átomos tende a se exaurir com a contínua excitação dos mesmos, produzindo uma luz cada vez mais fraca. O que você diria a respeito?
3 - Por que seria impossível a um material fluorescente emitir luz ultravioleta quando iluminado com luz infravermelha?
4 - Procure explicar como funcionam as lâmpadas fluorescentes.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A Ideia do Quantum - O Efeito Fotoelétrico

Assista atentamente ao vídeo: A Ideia do Quantum - Efeito Fotoelétrico


Pergunta-se:
1) O que significa a palavra quantum?
2) Qual é a energia total de um feixe monocromático formado por n fótons de frequência f?

O Efeito Fotoelétrico - de Planck a Einstein


Os físicos ficaram relutantes em aceitar a noção revolucionária do quantum de Planck. Para ser considerada seriamente, a ideia do quantum teria de ser comprovada em algum fenômeno além das regularidades da energia radiante. A comprovação que faltava foi fornecida em 1905 por Albert Einstein, que estendeu a ideia de Planck para explicar a emissão de elétrons por certos materiais cujas superfícies eram iluminadas por luz ultravioleta. Este fenômeno foi denominado efeito fotoelétrico, e desde então tem sido usado nas células fotoelétricas existentes nos medidores de distância ópticos e nos operadores automáticos de portas.

Einstein concebeu a luz não como uma onda contínua, mas como um feixe de partículas ou pacotes de energia (mais tarde chamados de fótons). Ele postulou que a energia E de um único fóton é proporcional à frequência f da onda luminosa correspondente. Essa energia é dada por: E = h.f, onde h é um número chamado de constante de Planck.

Assim, um fóton de luz violeta (alta frequência) transporta mais energia do que um fóton de luz vermelha (baixa frequência). Embora um feixe brilhante de luz vermelha tenha mais fótons do que um feixe fraco de luz violeta e, portanto, mais energia, o feixe de luz violeta transporta mais energia por fóton. O efeito fotoelétrico revela que os fótons interagem com a matéria um de cada vez.

1ª explicação do Efeito Fotoelétrico


Em 1900, o físico teórico alemão Max Planck tentava explicar por que a luz de frequências mais altas só é emitida por objetos em altas temperaturas. Por que, por exemplo, o filamento avermelhado de uma lâmpada não emite luz violeta? Os modelos clássicos para os corpos radiantes previam que a maior parte da energia irradiada pelos objetos deveria ocorrer nas altas frequências. O fato de que estas frequências não apareciam na emissão era então chamado “catástrofe do ultravioleta” e requeria um novo modelo de como a matéria irradia. Planck supôs que os objetos quentes emitissem energia radiante (luz) em “pacotes” individuais. Planck denominou cada um deles de quantum (plural quanta). De acordo com Planck, a energia de cada quantum é proporcional à frequência da radiação. Assim, uma quantidade maior de energia está associada ao quantum de luz violeta do que ao de luz vermelha. Assim, um objeto vermelho incandescente não deverá emitir quanta de luz violeta com altas energias até que sua temperatura seja muito alta.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tabela Periódica Interativa

Este software de Tabela Periódica é um excelente instrumento de aprendizado. Clicando sobre um elemento, podemos ver a sua história, estrutura, propriedades, etc. No menu à esquerda, vemos a história do sistema periódico, história dos elementos químicos radioativos a estrutura eletrônica (orbitais e configuração), as propriedades periódicas e várias curiosidades muito interessantes. Clique AQUI!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fissão Nuclear - Usina Nuclear

Esta é mais uma colaboração do professor Guilherme Erwin Hartung (guilhermeeh@ig.com.br). A animação mostra, de forma muito interessante e instrutiva, o funcionamanto de uma Usina Nuclear a partir da Fissão do núcleo atômico. Vale a pena conferir!! Acesse o link: http://kids.sapo.pt/scratch/projects/guilhermeeh/1131
Deixe o seu comentário, ele é muito importante para nós. Obrigado!!

Simulador de Tempo Relativístico

Um grande colaborador de assuntos relacionados à ciência e, em especial, à Física, o professor Guilherme Erwin Hartung (guilhermeeh@ig.com.br) trouxe para o blog uma construção em animação, que mostra a simulação do tempo em situações relativísticas bem interessantes.
A sua análise é muito importante. Comente!

A origem do @ (arroba)

Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem econômica : tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um "n") que nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar. O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco" , ficou com a abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil o nome Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco. Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim , o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é popularmente conhecido como "e comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and. Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de "casa de". Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço? Por exemplo: o registro contábil "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês, "at" (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses.

Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso.

Para o entendimento contribuíram duas coincidências:

1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo;

2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3"assim : "dez arrobas custando 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte": arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal ( 58,75 kg ).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados) . O teclado tinha o símbolo "@", que sobreviveu nos teclados dos computadores. Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico(e- mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido "@" (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor.

Assim Fulano@ProvedorX ficou significando: "Fulano no provedor (ou na casa) X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma. Em italiano chiocciola (caracol), em suecosnabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco).

Em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Fonte: Desconheço a autoria
Leitura indicada pela Professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Marcia Gonçalves

Teoria Eletromagnética x Éter Luminoso

Os cientistas Albert Michelson e Edward Morley formularam a primeira prova forte contra a teoria de um éter luminífero e comprovaram que a luz não precisa de um meio para se propagar, ou seja, no ar, nos líquidos, nos sólidos ou até mesmo no vácuo, a luz se propaga.

Mas o que foi o ‘éter luminífero’?

O éter foi criado por cientistas do final do século XIX. Nessa época, acreditava-se que a luz seria uma onda mecânica igual às ondas sonoras. O surgimento deste meio material foi criado para representar o espaço que há entre o Sol e a Terra no Universo, pois deste modo, os raios solares entrariam na atmosfera terrestre para exercer suas funções, então, o éter foi criado para representar todos os meios materiais em um só.

O mais contraditório da experiência de Michelson e Morley é que eles queriam comprovar a existência do éter, já que outro cientista – James Clerk Maxwell – postulou que a luz é, sim, uma onda, mas eletromagnética e não mecânica, ou seja, que a ideia do meio material hipotético, que vibraria permitindo a propagação da luz, não existiria. Maxwell descobriu isso quando levantou a hipótese de que a luz era originada por dois campos – o elétrico e o magnético -, e que, assim, poderia se propagar no vácuo. A partir daí, surgiram várias contradições. Existia um grupo que defendia o éter e outro acreditava na teoria e equações de Maxwell.

Michelson e Morley faziam parte da parcela dos cientistas que acreditavam na ideia da existência do éter. Então, para discordarem das ideias de Maxwell, propuseram uma nova experiência. Esta foi realizada por Michelson e Morley, que acabaram por comprovar a inexistência do éter luminífero e que a velocidade da luz era 300.000 km/s – o que já era comprovado por Maxwell. Para qualquer meio de propagação, a velocidade da luz é constante, ou seja, não tem referencial privilegiado.

Então, a oposição que se tinha entre os cientistas que defendiam a teoria eletromagnética da luz, proposta por Maxwell e os que defendiam o éter luminoso, acabou como vitorioso a teoria de que a luz é, sim, uma onda, mas não precisa de um meio para se propagar. E esta teoria também atacou a regra de soma e subtração das velocidades e muitas outras. Até que em 1905,o mundo conheceu a nova teoria da relatividade proposta por Albert Einstein.


Yuri Oliveira – Turma 3ª E
Fundação Bradesco – RJ

terça-feira, 2 de junho de 2009

Video Chaves - Radioatividade

Boa Tarde, venho aqui para postar um dos videos que foi feito para o Projeto GRC - Grande Revolução Científica

Abaixo O video Principal:





Assistiu o video principal?

Então Escolha um dos 2 finais:

Final 1 Final 2

Final 2

Escolheu o Final 2?

Então Aqui Esta:




Comente sobre o video, diga-nos se gostou.

Final 1

Escolheu o Final 1?

Então Aqui esta:




Comente sobre o video, diga-nos se gostou.

domingo, 10 de maio de 2009

Sobre o Blog

Esse Blog foi elaborado por estudantes de Ensino Médio no Rio de Janeiro, onde o maior objetivo é interagir com pessoas que possuem interesses em conhecer assuntos relacionados com a Física Moderna, em especial, a Teoria da Relatividade, a Teoria Quântica, o Núcleo Atômico e a Radioatividade. Na verdade, trata-se de um projeto pedagógico, que propõe minimizar as dúvidas acerca desses assuntos, estabelecendo estratégias com o auxílio da tecnologia, como podcasts, cartoons, charges, vídeos etc.

Para isso, contamos com a colaboração dos interessados para desenvolvermos esse projeto e propiciarmos aos outros que tenham afinidade, uma extensão em prol do aprendizado criativo. Cada produção será indexada por assunto e terá como indicador de aprendizagem, uma pesquisa interativa.

Algumas datas significativas da história da Física

1865 - Maxwell formula a teoria eletromagnética da luz.
1869 - Mendeleev organiza os elementos em uma tabela periódica.
1877 - Boltzmann relaciona entropia com probabilidade.
1885 - Balmer descobre regularidades numéricas no espectro do hidrogênio.
1887 - Michelson e Morley não conseguem detectar o éter luminífero.
1888 - Hertz gera e detecta ondas de rádio.
1895 - Roentgen descobre os raios X.
1896 - Bequerel descobre a radioatividade.
1897 - Thomson identifica os raios catódicos como corpúsculos negativamente carregados (elétrons).

1900 - Plank introduz a idéia do quantum.
1905 - Einstein introduz o conceito de corpúsculo de luz (fóton).
1905 - Einstein apresenta a teoria especial da relatividade.
1911 - Rutherford revela a existência do núcleo atômico.

1913 - Bohr formula uma teoria quântica do átomo de hidrogênio.
1915 - Einstein apresenta a teoria geral da relatividade.
1923 - Compton confirma a existência do fóton através de experimento.
1924 - de Broglie introduz a teoria ondulatória da matéria.
1925 - Goudsmit e Uhlenbeck introduzem o "spin" do elétron.
1925 - Pauli enuncia o princípio da exclusão.
1926 - Schrödinger desenvolve a teoria ondulatória da mecânica quântica.
1927 - Davisson, Germer e Thomson comprovaram a natureza ondulatória dos elétrons.
1927 - Heisenberg propõe o princípio da incerteza.
1928 - Dirac mistura a relatividade e a mecânica quântica em uma teoria para os elétrons.
1929 - Hubble descobre a expansão do universo.
1932 - Anderson descobre a antimatéria na forma de pósitrons.
1932 - Chadwick descobre o nêutron.
1932 - Heisenberg apresenta a explicação nêutron-próton para a estrutura nuclear.
1934 - Fermi propõe uma teoria de criação e aniquilação de matéria.
1938 - Meitner e Frisch interpretam como fissão nuclear os resultados de Hahn e Strassmann.
1939 - Bohr e Wheeler apresentam uma teoria detalhada de fissão nuclear.
1942 - Fermi constrói eopera o primeiro reator nuclear.
1945 - Oppenheimer e sua equipe em Los Álamos realizam uma explosão nuclear.
1947 - Bardeen e Brattain e Shockley desenvolvem o transitor.
1956 - Reines e Cowan identificam o antineutrino.
1957 - Feynman e Gell-Mann explicam todas as interações fracas com um neutrino "levógiro".
1960 - Maiman inventa o laser.
1965 - Penzias e Wilson descobrem a radiação de fundo no universo, emitida durante o "Big Bang".
1967 - Bell e Hewish descobrem os pulsars, que são estrelas de nêutrons.
1968 - Wheeler inventa o termo "buraco negro".
1969 - Gell-Mann propõe os "quarks" como os blocos de construção dos núcleons.
1977 - Lederman e sua equipe descobrem o quark "bottom".
1981 - Binning e Rohrer inventam o microscópio eletrônico de varredura por tunelamento.
1987 - Bednorz e Müller dscobrem a supercondutividade a alta temperatura.
1995 - Cornell e Wieman criam um "condensado de Bose-Einstein" a 20 bilionésimos de grau.
2000 - Pogge e Martini apresentam evidência da exitência de buraco negros supermaciços em outras galáxias.
2001 - David Smith e colegas criam materiais com índices de refração negativos.
2002 - Rolf Landau e colegas criam átomos de anti-hidrogênio.
2003 - Charles Bennett e colegas estabelecem que a idade do universo é de 13,7 bilhões de anos e que a fração deenergia na forma de matéria ordinária representa apenas 4% do total.
2006 - Angelika Dress e colegas encontram evidência da existência de um "líquido" quark-glúon.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Downloads - Frases e documentários

F r a s e s

Ótimo, eis aqui uma colaboração da professora Márcia Gonçalves. Ela recebeu por e-mail e repassou para o nosso projeto:

Coletânea de frases

Tamanho do arquivo: 2,2mb.
Formato: Apresentação do Power Point (é necessário ter o Microsoft Office Power Point instalado ou programa similar para visualização).
Download: O arquivo está hospedado no 4shared, para baixa-lo clique em "Download now", aguarde os segundos e aperte no link "Click Here to download this file".

Autor do trabalho: desconhecido.

Uma coletânea de frases de Einstein muito legais (sério :D):

“Existem apenas duas coisas infinitas - o Universo e a estupidez humana. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo.”

“Não se preocupe muito com as suas dificuldades em Matemática, posso assegurar-lhe que as minhas são ainda maiores.” Agora posso morrer feliz, nééé.

Complementando com um pouco mais sobre o assunto, eis um link interessante que achei:

Arquivos de Einstein

Um site com scans de documentos escritos por Einstein (Relatividade Geral, E=m.c² etc). Bem legal. Pena que está em inglês, mas se você tiver a curiosidade de ao menos saber como era a letra dele, não custa nada dar uma olhada. =D

D o c u m e n t á r i o s

Perdida pelos caminhos do Google (?), achei documentários que provavelmente vão salvar meu trabalho e resolvi compartilhar com vocês:

History Channel - Albert Einstein

Este programa é um especial de duas horas no qual será narrada a história da assombrosa vida pessoal e profissional de Albert Einstein de uma forma única: enquadrada entre os dois eclipses solares que ocorreram em 1914 e em 1919. Embora o trabalho mais importante de Albert Einstein tenha sido realizado em 1905, quando concebeu as suas teorias da relatividade e da relatividade especial, teriam que passar catorze anos antes dos seus princípios nada convencionais poderem ser demonstrados. Até então, Albert Einstein esteve exposto ao ridículo e ao desafio e sofreu toda uma série de dificuldades para conseguir um trabalho prestigiante. Então, em 1911, Albert Einstein encontrou um modo de demonstrar as suas teorias. Se tivesse razão, então algo assombroso ocorreria durante um eclipse solar: os raios solares curvar-se-iam em volta da lua e pareceria que as estrelas tinham saltado para uma posição diferente.

Download

Formato: dividido em partes, necessário baixar todas numa mesma pasta e descompactar ao mesmo tempo com o winrar.
Tamanho: 100mb por parte


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BBC -The Science Channel - A Sinfonia Inacabada de Einstein

No marco do aniversário de 100 anos da Teoria da Relatividade de Einstein e o descobrimento da equação E=mc ao quadrado, este especial mescla drama e documentário para nos contar a história de como Einstein passou os últimos anos de sua vida tentando produzir uma teoria que desabonaria muitos de seus trabalhos anteriores. Foi uma luta que durou até o dia de sua morte. Veremos o conflito entre o Einstein racional, científico e objetivo, contra o Einstein sonhador, que acreditava que um dia encontraria a forma de ler a mente de Deus.

Download

Formato: wmv (window media video)
Tamanho: 83mb.


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Fonte: www.viciadosemlivros.com.br

Por enquanto é só, qualquer dúvida, colaboração ou observação nos contate pelos comentários ou via e-mail.

domingo, 19 de abril de 2009

Hendrik Lorentz Biografia

Lorentz viveu numa época de grande importância para a física: nela ocorreu desde o surgimento da teoria atômica da matéria à penetração na estrutura do átomo até o núcleo. Thomson, ao mostrar que o átomo contém elétrons, e Becquerel, descobrindo a radiatividade, abriram caminho para os estudos das relações entre a química e a física. Já se efetuavam experiências de aceleração de elétrons, e havia a certeza de que o mesmo poderia ser feito com outras partículas eletricamente carregadas. Pouco a pouco, descobriam-se novas propriedades da matéria.

Em fins do século XIX e começo do XX, os cientistas, até então satisfeitos com as leis da física, que explicavam satisfatoriamente o conjunto de fenômenos conhecidos, começaram a deparar-se com um mundo de indagações: estariam essas leis de acordo com os novos dados experimentais?

Entre outras coisas, ignorava-se por que um elétron acelerado parecia ter sua massa aumentada quando animado de velocidades muito altas; não se sabia, igualmente, qual a disposição dos elétrons e das cargas positivas no átomo.

Lorentz foi um dos primeiros estudiosos a se defrontarem com as dificuldades levantadas pelas novas descobertas da física. A maneira como o fez abriu caminho para a teoria da relatividade.

Foi em Leiden que Lorentz travou seu primeiro contato com os trabalhos de Maxwell (furtando, aliás, algumas obras dele da biblioteca do laboratório de física da universidade).

Terminada a primeira etapa de seu curso universitário (correspondente ao atual curso de graduação), Lorentz retornou à cidade natal, Arnheim, onde conseguira emprego de professor num curso noturno Isso lhe deixava o período diurno para o trabalho de elaboração de sua tese de doutoramento.

As obras de Maxwell, surrupiadas do laboratório, frutificaram nas mãos de Lorentz: assimilou-as tão bem que não só dominou a teoria dos fenômenos eletromagnéticos como fê-la progredir, ordenando-a. Maxwell estabelecera de forma generalizada suas leis do eletromagnetismo. Elas serviam, por exemplo, para predizer o movimento de um elétron sujeito a um campo magnético, para explicar a reflexão de uma onda eletromagnética ou para descrever a interação entre cargas elétricas e radiações eletromagnéticas.

Salienta-se na obra do pesquisador a descoberta da chamada transformação de Lorentz, que serviu de base para a teoria da relatividade restrita. Tentando explicar os resultados negativos da experiência de Michelson e Morley (que procuravam estabelecer a existência de um sistema referencial universal), Lorentz introduziu a hipótese de que os comprimentos dos corpos sofrem uma contração ao longo da direção da velocidade com que se movem em relação ao observador - a contração de Lorentz. Posteriormente, foi levado a reconhecer que, para conservar verdadeiras as equações de Maxwell, a transformação de coordenadas de um sistema para outro devia obedecer certas equações; definiu então as transformações de Lorentz. Foi Einstein, no entanto, quem deu nova fundamentação teórica a todas essas idéias, mostrando ser necessária uma revisão até certo ponto radical dos conceitos de tempo e espaço.

Mais que seu olhar, vivo e penetrante, e sua estrutura média, eram características de Lorentz a sua grande afabilidade e cortesia, que transpareciam em seu sorriso benevolente.

Biografia retirada do seguinte site: http://br.geocities.com/saladefisica9/biografias/lorentz.htm

Radioatividade no dia-a-dia

Quando falamos em energia nuclear, a primeira coisa que vem à nossa mente é algo como bombas atômicas ou armas nucleares. Muitas pessoas fazem a triste associação da radioatividade com apenas coisas negativas, mas a energia nuclear é mais do que isso. Conheça a seguir alguns pontos positivos da radioatividade em nossa vida:

Radiografia

O físico alemão Wilhelm C. Roentgen, no ano de 1895, descobriu uma nova forma de energia capaz de sensibilizar filmes fotográficos protegidos da ação da luz. Essa tecnologia foi batizada de Raios-X, e rapidamente transformou-se em ferramenta para diagnósticos na medicina.

O nome usual para essa tecnologia é radiografia. Quando uma pessoa é submetida à radiografia, é colocada entre o ponto de emissão da radiação e uma chapa fotográfica, ocorrendo uma exposição muito rápida à radiação. A radiografia tem aplicações importantes na medicina, na indústria da construção mecânica e no estudo físico de metais e das ligas metálicas.

Radioterapia

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes, tem capacidade de destruir células, por isso representa hoje uma importante arma no combate ao câncer. A radioterapia pode ser empregada com o objetivo de eliminar totalmente o câncer, visando à cura do paciente, ou para diminuir os sintomas da doença, evitando as possíveis complicações decorrentes da presença e crescimento do tumor.

Para alcançar esses objetivos, a radioterapia pode ser combinada à cirurgia e à quimioterapia, ou mesmo empregada como recurso isolado. Ela funciona do seguinte modo: uma dose pré-calculada de radiação é aplicada em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor. Essa técnica busca erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.

Esterilização de materiais

Tendo em vista que a radiação pode agredir microrganismos, são usadas também para esterilizar equipamentos médicos, alimentos e soros. O processo não deixa resíduos tóxicos, nem radioativos. Uma das vantagens da técnica é que a esterilização é feita sem aplicações de calor, que pode deteriorar os materiais.

Além dos tratamentos citados acima, há outras importantes utilizações da radioatividade.


Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Bombas Atômicas - Introdução

Einstein em 1939, admitiu que talvez fosse viável construir uma bomba atômica. Nas primícias da década de 40, dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontraram refugio nos Estado Unidos, onde continuaram a desenvolver pesquisas. Junto a eles estava o físico italiano Enrico Fermi, que em 1942, foram os primeiros cientistas a produzir uma reação atômica em cadeia.

Com isso começava a ser comprovada a teoria de Einstein, mas não se sabia como determinar o impacto de uma explosão dessa natureza. O temor que muitos tinham é de que a bomba pudesse explodir todo o planeta. Um grupo de cientistas, liderados por J. Robert Oppenheimer, conseguiram construir a bomba fissão, também conhecida por bomba atômica.
Os primeiros testes ocorreram na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México.

Após ter sido comprovado o poder da bomba, os americanos decidiram utilizá-la contra o Japão. O poder de destruição causado pelas bombas foi imenso, iniciando assim, a era nuclear.
Logo depois foi inventada a bomba de hidrogênio, testada em Bikini, chamada de bomba H, a qual se revelou cinco vezes mais destruidora do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente, o poder bélico está muito avançado, o homem está dominando as técnicas de destruição mais eficazes e precisas. O idealizador da bomba atômica, Einstein, tendo visto a tragédia provocada pela bomba, disse a seguinte frase: “Tudo havia mudado...menos o espírito humano”.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Marie Curie

Marie Skodowska Curie (1867-1934), francesa que se tornou um dos nomes mais importantes da ciência, juntamente com seu marido, o professor de física Pierre Curie.

Ela ganhou o prêmio Nobel em 1903, inclusive foi a primeira mulher a conseguir esta façanha. Esse mérito foi devido aos seus estudos sobre radioatividade, em 1911 recebeu outro prêmio pela descoberta dos elementos Polônio e Rádio.

Maria Curie conseguiu se destacar como pesquisadora numa época em que as universidades eram de domínio masculino, foi a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e foi nessa época também que começaram a se desenvolver de fato.

O trabalho não foi fácil: o local de trabalho de Marie Curie era um laboratório improvisado em um galpão, cujo telhado tinha goteiras e o chão era terra pura, com instrumentos antigos, sem nenhuma sofisticação. Mas nem por isso as pesquisas desta cientista fracassaram, pelo contrário, levaram a identificação de três diferentes tipos de emissão radioativa - mais tarde chamadas de alfa, beta e gama. Foi ela também que criou o termo radioatividade.

Marie Curie faleceu em 1934, depois de muitos problemas de saúde, provavelmente devido à contínua exposição à radiação. Mas com certeza sua vida não foi em vão, graças a ela, hoje a radioatividade é usada amplamente: uso na radioterapia, raios x, radiação de alimentos (para conservá-los), dentre muitas outras utilidades. Inclusive as doses de radiação utilizadas em tratamentos são chamadas de micro-curies.

O elemento de número atômico 96 da tabela periódica, de símbolo Cm, foi nomeado de Curio em homenagem a Marie e Pierre Curie. Essa brilhante cientista deixou uma frase: “Nada na vida é para ser temido. É tudo para ser somente entendido”.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Radioatividade - Introdução

A radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas descobriram que existiam partículas ainda menores, tais como: próton, nêutron, elétron e que os átomos não são todos iguais, por exemplo:

- O Hidrogênio possui apenas um próton e um elétron, já o átomo de urânio-235, conta com 95 prótons e 143 nêutrons.

No ano de 1896, um físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
Já em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional a quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.

Alguns elementos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, são fisicamente instáveis ou radiativos possuindo uma constante e lenta desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade.

A radioatividade é bastante utilizada hoje em várias áreas diferentes. Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria, a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.

Existem vários tipos de radiação; eis alguns exemplos:

- partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel, por exemplo, apesar de ser bastante energético;
- partículas beta são mais penetrantes e menos energéticos que as partículas alfa;
- partículas gama são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar malformações nas células;
- nêutrons;
- raio X.

As partículas alfa, ou raios alfa, possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel, alumínio, mas em geral não conseguem ultrapassar as células mortas da pele.
Já as partículas gama, ou raios gama, e o raio X não são tão energéticos, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.

Alguns efeitos da radiação

Quando atingido pela radiação é impossível perceber imediatamente já que, diferente de uma bala de revólver, por exemplo, cujo efeito é constatado na hora, a radiação não provoca nenhuma dor ou lesão visível.
Ela ataca as células do corpo individualmente, pode afetar os átomos que estão presentes nas células provocando alterações em sua estrutura.

Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou somente apresentar problemas aos seus descendentes (filhos, netos), pois uma pessoa que recebeu a radiação sofre alguma alteração genética produzida pela radioatividade.

Sobre o nome

Como curiosidade, desenvolve-se uma argumentação segundo a qual impulsos emotivos conduziram Einstein até a denominação teoria da relatividade. Ele chama a atenção para o fato de que o escritor contemporâneo preferido de Einstein era Thorstein Veblen, que tinha uma teoria sobre o relativismo histórico. Uma assertiva originada nos trabalhos de Marx, e usada por Veblen, estabelece que as leis econômicas não são universalmente verdadeiras, mas são relativas a determinado sistema social. Para reforçar parcialmente o ponto de vista de Feuer, é interessante observar que em artigo comemorativo ao septuagésimo aniversário de Einstein, Sommerfeld (Shilpp, p. 99-105) destaca a má escolha do nome teoria da relatividade, chamando a atenção para o fato de que no primeiro trabalho de Einstein, "Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento", o conceito central é a independência das leis naturais do ponto de vista do observador, e não a percepção relativa de comprimento e duração. Em 1928, o próprio Einstein reconheceu que "princípio da covariância" teria sido uma denominação mais apropriada que "teoria da relatividade". Teriam o ambiente sócio-cultural e o zeitgeist da sua geração o influenciado nesse sentido? Feuer tenta convencer-nos que sim. O caráter emocional do termo "relatividade" foi tão forte a ponto de justificar a denominação, ainda mais artificial, de "teoria da relatividade geral", ao invés de "teoria da gravitação".


Retirado do http://www.if.ufrgs.br/einstein/ . Muito bom site, ótimas informações com conteúdo de linguagem simples. Para mais informações, vale a pena dar uma conferida.

Einstein e suas contribuições

Einstein é popularmente conhecido como o pai da teoria da relatividade, mas recebeu o Prêmio Nobel especialmente pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico, fato pouco conhecido pelo grande público. Além dessas duas áreas de conhecimento, Einstein tem contribuições importantes em várias outras áreas da física. Seu primeiro artigo científico foi publicado em 1901, na Annalen der Physik, sobre as "conseqüências do efeito da capilaridade", um problema de termodinâmica. Continua nessa linha de trabalho até 1905, publicando dois artigos em 1902, um em 1903 e outro em 1904, todos na Annalen der Physik. Depois vêm os magníficos trabalhos de 1905, para muitos, o annus mirabilis da sua vida científica



A partir de 1905 Einstein inicia uma frenética produtividade, com uma média superior a 5 artigos por ano. Esta média diminuiu consideravelmente depois que ele ganhou o Prêmio Nobel, em 1921. Depois dos trabalhos publicados no annus mirabilis, sua contribuição mais importante apareceu num artigo de revisão (1907) intitulado: "Über das Relativitätsprinzip und die aus demselben gezogenen Folgerungen" ("Sobre o princípio da relatividade e as conclusões tiradas dele"). Neste artigo ele introduz as primeiras idéias sobre a teoria da relatividade geral, cuja versão na forma que hoje a conhecemos só foi aparecer em 1915, na seqüência de vários artigos publicados ao longo de oito anos.



O respeito adquirido pela importância da sua produção intelectual transformaram-no, em menos de cinco anos, de jovem marginalizado pela intelligentsia, em scholar disputado para proferir conferências em eventos de prestígio e para trabalhar em renomados centros de pesquisa. Em 1909 recebe o primeiro doutoramento honoris causa, pela Universidade de Genebra (nos anos seguintes Einstein recebeu dezenas de honrarias semelhantes). Neste mesmo ano é nomeado Professor Assistente na Universidade de Zurique. Em 1911 o imperador Francis Joseph assina um decreto nomeando Einstein Professor Catedrático na Universidade Karl-Ferdinand, em Praga. Em 1912 transfere-se para a ETH. Em 1913, aos 34 anos, Einstein recebe, talvez, sua primeira grande consagração. Planck visita-o em Zurique para fazer um convite irrecusável: ser membro da Real Academia de Ciências da Prússia, e diretor do departamento de pesquisa do Instituto Kaiser Wilhelm em Berlim. Logo depois, em 1916, publica o artigo "Grundlage der allgemeinen Relativitätstheorie" (Fundamentos da teoria da relatividade geral), e em 1921 ganha o Prêmio Nobel de física. Depois da relatividade geral Einstein investe numa área de trabalho sem grande sucesso. Trata-se da sua teoria do campo unificado, uma síntese da gravitação, do eletromagnetismo e da teoria quântica, cujo primeiro trabalho ("Beweis für die Nichtexistenz eines überall regulären zentrisch symmetrischen Feldes natch der Feldtheorie von Kaluza" - Prova da não existência de um campo central simétrico universalmente regular de acordo com a teoria de campo de Kaluza) foi realizado com J. Grommer e publicado em 1923 na Scripta Mathematica et Physica, da Universidade de Jerusalém. Decepcionado com os seguidos insucessos ele escreve, em 1954, ao amigo Michele Besso: "Admito como perfeitamente possível que a física pode não estar fundamentada na noção de campo, isto é, em elementos contínuos. Então não restará nada da minha obra - incluindo a teoria da gravitação -, e também praticamente nada da física moderna" (Speziali, p.307).


Um mês antes da sua morte escreveu: "Parece duvidoso que uma teoria de campos possa explicar a estrutura atomística da matéria e a radiação, bem como os fenômenos quânticos. Muitos físicos responderão com um convicto não porque crêem que o problema quântico foi resolvido, em princípio, por outros meios. Todavia, aconteça o que acontecer, resta-nos o consolador ensinamento de Lessing: a aspiração à verdade é mais preciosa do que sua posse garantida." (Pais, 1995, p.556).


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Albert Einstein Biografia

Do nascimento em Ulm (14/03/1879), pequena cidade ao sul da Alemanha, à juventude em Zurique, Einstein, para usar um dito popular, comeu o pão que o diabo amassou. Entre mudanças de cidades e falências das empresas do seu pai, Einstein enfrentou o autoritarismo da escola alemã e os preconceitos raciais tão intensos naquela época. Logo cedo demonstrou aptidão para atividades individuais. Ao invés de jogos infantis no jardim, com as outras crianças, preferia construir, sozinho, complicadas estruturas com cubos de madeira e grandes castelos de cartas de baralho, alguns com catorze andares. Aos sete anos ele demonstrou o teorema de Pitágoras, para surpresa do seu tio Jakob, que poucos dias antes lhe ensinara os fundamentos da geometria.

Mas, se para a matemática e para as ciências naturais ele era mais do que bem dotado, porque possuidor de grande intuição e habilidade lógica, para as disciplinas que exigiam capacidade de memória era um fracasso! Geografia, história, francês e, particularmente, o grego constituíam obstáculos quase intransponíveis; decorar conjugações de verbos era para ele um horror! Enfim, no conjunto das suas habilidades infantis, nada deixava transparecer o gênio que viria a ser; seus familiares acreditavam até que ele poderia ter algum tipo de dislexia.


Em conseqüência das suas dificuldades para memorizações ele se desinteressa pelas aulas que exigem tais habilidades, provocando violentas reações dos seus professores. Tanto, que certo dia o diretor da escola, coincidentemente o professor de grego, convoca-o para uma reunião e declara, entre outras coisas, que seu desinteresse pelo grego era uma falta de respeito pelo professor da disciplina, e que sua presença na classe era péssimo exemplo para os outros alunos. Encerrando a reunião, o professor disse que Einstein jamais chegaria a servir para alguma coisa (Fölsing, p. 28). A partir desses fatos, parece natural, à luz da psicanálise, o "esquecimento" que Einstein sempre demonstrou ter em relação à sua infância e à sua adolescência. Apenas três fatos desse período lhe são relevantes: as lições de violino que sua mãe lhe dava, as "aulas" de geometria do seu tio Jakob e a história da bússola. Certo dia, quando aos cinco anos se recuperava de uma enfermidade, Einstein ganhou do pai uma bússola de bolso que lhe causou profunda impressão, pois o ponteiro sempre apontava para o mesmo lugar, não importando a posição em que a bússola fosse colocada. Nas suas notas autobiográficas (Schilpp, p.9) ele descreve esta reação com a palavra alemã "wundern", que pode ser traduzido por "milagre". O mesmo tipo de sensação ele teve quando aos doze anos leu um livro de geometria, e imediatamente lembrou-se da demonstração do teorema de Pitágoras que fizera aos sete anos. Da sua época colegial ele costumava dizer que "os professores da escola primária pareciam sargentos, e os do ginásio pareciam tenentes" (Frank, p.11).

Aos quinze anos Einstein abandona o Gymnasium e parte para Milão, onde vivem seus pais. Um ano depois seu pai comunica que não pode mais lhe dar dinheiro, pois a fábrica estava, mais uma vez, à beira da falência. "É preciso que você arranje uma profissão qualquer, o mais rápido possível" (Levy, p.24), sentencia o senhor Hermann Einstein. Foi então que Albert decidiu fazer física, mas, não possuindo o diploma do Gymnasium, ele não podia entrar na universidade. Como alternativa ele poderia freqüentar um instituto técnico, e Einstein escolhe simplesmente o mais renomado da Europa central, a Escola Politécnica Federal (Eidgenössische Technische Hochschule), a ainda hoje famosa ETH, em Zurique (Suiça). Na primeira tentativa de ingresso ele é reprovado nas provas de botânica, zoologia e línguas modernas, mas seu excelente resultado em física chamou a atenção do diretor da escola, que lhe aconselha a freqüentar uma escola cantonal em Aarau, próxima a Zurique, a fim de obter o diploma dos estudos secundários, com o qual adquiriria o direito de freqüentar a ETH, ou a universidade.

Em 1895, aos dezesseis anos, Einstein estava mais do que feliz no ambiente livre e motivador da escola cantonal, e se preocupava com um problema que nem ele, nem seu professor sabiam resolver: queria saber qual o aspecto que teria uma onda luminosa para alguém que a observasse viajando com a mesma velocidade que ela!! Este problema voltaria tempos depois, quando Einstein formulou sua teoria da relatividade.

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Definição simples

Aquilo que hoje se denomina física moderna surge com algumas experiências cujos resultados não puderam ser explicados nem pela mecânica newtoniana, nem pela teoria eletromagnética de Maxwell. Várias das experiências que propiciaram a ruptura com o que hoje se denomina física clássica tiveram origem nos estudos que Faraday realizou por volta de 1830, referentes a descargas elétricas em gases rarefeitos. O efeito fotoelétrico foi descoberto por Hertz em 1887; as raias espectrais do hidrogênio começaram a ser observadas por Balmer em 1885; os raios X foram descobertos por Röntgen em 1895; Becquerel observa, em 1896, fenômenos que resultaram na descoberta da radioatividade; em 1897 Pierre e Marie Curie descobrem o elemento radioativo rádio. Ao lado desses resultados absolutamente inusitados, deve-se salientar a importância dos estudos referentes às radiações emitidas pelos materiais aquecidos, uma linha de pesquisa que girava em torno do problema da radiação de corpo negro, cujo enigma desafiou a inteligência humana durante muito tempo, particularmente na segunda metade do século passado. A ruptura com o conhecimento clássico e o surgimento da física moderna se dá inicialmente com a realização dessas experiências nas duas últimas décadas do século passado; as tentativas para entendê-los originaram a teoria quântica.


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sábado, 18 de abril de 2009

Marie Curie e a Radioatividade

A Radioatiatividade é pouco conhecida pelas pessoas. Sua descobridora também é: Marie Curie.

Afinal, o que é Radioatividade? Para que serve? A Radioatividade é a qualidade que alguns elementos químicos têm de emitir a radiação por possuírem números atômicos muito grandes. Por isso, desintegram-se, formando outros elementos químicos. Mas o trabalho com elementos radioativos é muito perigoso. E estes podem trazer várias doenças - cânceres, úlceras, queimaduras, náuseas - ou mesmo levar à morte.

Marie Curie teve de lutar contra muitos obstáculos, comuns àqueles que trabalham com pesquisa, e contra todos que acreditavam que uma mulher não podia ser cientista. Seu marido, Pierre Curie, sempre a ajudou e, juntos, ganharam o Prêmio Nobel de Física. Mais tarde, ela ganhou o Prêmio Nobel de Química e foi a primeira mulher a ter fama mundial e ser respeitada no mundo da ciência.

Esta cientista descobriu um elemento radioativo chamado rádio e trabalhou com o polônio - este nome é em homenagem à sua terra natal - obtendo-o em forma pura. A partir de Marie Curie, sabemos e obtemos a energia nuclear, que pode abastecer as casas de várias pessoas. O que poucos sabem é que a radiação é muito perigosa, inclusive, na época de descobrimento desta atividade, início do século XX, as pessoas ficaram fascinadas pelo seu brilho próprio, produzindo até sabonetes e cremes faciais, pensando que eram curadores de doenças.

Sua contribuição foi possível até os 67 anos, quando morreu. Porém, seu nome ilustrará para sempre a galeria dos grandes cientistas internacionalmente conhecidos. Seu exemplo foi importantíssimo também para que as mulheres fossem mais respeitadas no mundo do trabalho.

Yuri, aluno da 3ªE.
Quer ver sua redação sobre o assunto aqui também? Alguma correção? Mande para nosso e-mail! projetogrc@gmail.com.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Carece de fontes. Colabore.
Carece de fontes. Colabore.
Carece de fontes. Colabore.

Einstein e a Relatividade

O que é a Teoria da Relatividade? Muitas pessoas não sabem o que postula essa teoria! Agora, se perguntarmos quem foi Albert Einstein, todos saberão, mas poucos vão citar, de fato, a teoria por ele proposta, que várias mudanças provocou no mundo da Física, causando grande impacto.

Einstein foi realmente o "cara" da Física. Ele trouxe novos ramos para esta ciência: Mecância Quântica e a Teoria da Relatividade. Propôs que poderíamos viajar para o futuro e passado. Já pensou? Seria fascinante! Imaginou que, se chegarmos próximo à velocidade da luz, que é altíssima (300.000 Km/s), a massa aumenta, o tempo atrasa e o nosso tamanho diminui. Pensando nisso, vêm aquelas perguntas: Ele era maluco? De outro mundo? Foi graças a Einstein e a muitos outros cientistas que podemos compreender as "coisas estranhas" que ocorrem em nosso planeta. Einstein teve grande importância no estudo do efeito fotoelétrico. Tal efeito é, basicamente, quando as partículas da luz são absorvidas por alguns materiais (o cabo elétrico que contém no circuito elétrico de sua casa) e isso pode ocorrer nos satélites, onde as células solares usam este efeito para transformar a luz solar em eletricidade.

Com esses estudos do efeito fotoelétrico, Einstein ganhou o Prêmio Nobel de Física, em 1921. Mas por que ele não ganhara o Prêmio Nobel de Física com os estudos da Teoria da Relatividade? Esses estudos não são tão engenhosos e impactantes como o efeito fotoelétrico? Na verdade, surgiu uma suspeita que a entrega "errada" - não que ele não seja merecedor deste prêmio - do prêmio seria a pressão que cientistas antissemitas fizeram, já que Einstein era defensor dos Judeus.

Einstein é lembrado até hoje, pois postulou uma realidade jamais conhecida ou datada. Já se sabe hoje que a ideia de que a massa aumenta com velocidades altíssimas é verídica, pois é o que acontece com as partículas - prótons, neutrons e elétrons - quando inseridas em aceleradores de partículas.

Einstein nunca será esquecido pela grande importância que deixou no mundo da física, seus postulados são seguidos até hoje e fundamentais para a ciência.


Yuri, aluno da 3ªE.
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